resultados do desastre ambiental no mar negro e de azov
dezenas de milhares de aves morreram na costa da região russa de krasnodar ou vão acabar por morrer devido às toneladas de combustível derramado por um dos cinco cargueiros naufragados no mar de azov devido ao mau tempo.

segundo os últimos dados, 30.000 aves morreram no litoral e outras tantas estão cobertas de fuelóleo, o que significa que também morrerão com muita probabilidade", declarou um representante da administração regional à agência ria-novosti.
além das toneladas de combustível derramadas no domingo, que as autoridades calculam entre 1.300 e 4.500, existe o perigo de novos derrames.
"continuam encalhadas duas barcaças que têm a bordo quase oito mil toneladas de produtos petrolíferos e, segundo as previsões meteorológicas, o temporal e a forte agitação do mar manter-se-ão até finais da semana", disse a mesma fonte.
hoje à noite esperam-se na região ventos da ordem dos 90 km/h, o que já levou à suspensão das operações de busca de 20 marinheiros que continuam desaparecidos, bem como dos trabalhos de limpeza da costa.
"as 4.000 toneladas de petróleo podem teoricamente estender-se a uma área de 48 mil quilómetros quadrados, ou seja, a mais de 8% da área do mar azov", disse, por seu lado, evgueni chvartz, director da secção russa da fundação da natureza selvagem.
cinco navios de carga afundaram-se e outros dois continuam à deriva devido aos fortes ventos e ondulação registados domingo no mar negro.
segundo o ministério para situações de emergência da rússia, trata-se da maior catástrofe ocorrida nos mares negro e de azov.
"as consequências (ambientais) poderão fazer-se sentir durante meses, anos, décadas. as medidas que as equipas de salvamento estão a tomar são tudo o que podem fazer, mas de pouco servem", afirmou vladimir tchuprov, da organização ecologista greenpeace.
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