impacto das alterações climáticas poderá ser «irreversível»
as consequências das alterações climáticas poderão ser «irreversíveis», avisaram hoje os peritos mundiais sobre evolução do clima reunidos desde segunda-feira em valência, espanha, numa declaração dirigida aos dirigentes do planeta.
«as alterações climáticas com origem humana e as suas consequências poderão ser repentinas e irreversíveis», indica o texto do «resumo para os decisores» que os delegados do grupo intergovernamental de peritos sobre a evolução do clima (giec) adoptaram hoje de manhã no fim de uma noite de discussões.
esta frase foi objecto de intensas discussões, porque países como os estados unidos consideravam que a expressão «irreversível» não correspondia a nenhuma definição científica, segundo disse um dos participantes à afp.
outros países, nomeadamente os europeus, insistiram em manter a formulação, considerando que ela traduziria a realidade.
a delegação norte-americana combateu igualmente em vão uma frase que indica que «todos os países» serão afectados pelos impactos.
«é importante espalhar a mensagem que todo o mundo é vulnerável e não apenas os países em vias de desenvolvimento», comentou um negociador.
os peritos do giec, reunidos desde segunda-feira em valência sob a égide da onu, chegaram a acordo sobre um resumo com duas dezenas de páginas do seu quarto relatório, que deve fazer referência aos próximos cinco anos e estabelecer uma resposta às alterações climáticas.
no resumo retomam as conclusões de três documentos, publicados desde o início deste ano, sobre os aspectos científicos das alterações climáticas, os impactos e os meios de adaptação e de luta contra o fenómeno.
o giec prevê um aumento da temperatura mundial de cerca de 1,1 a 6,4 graus desde adora até ao ano de 2100, quando comparado com o período 1980-1999, com mais probabilidade de esta subida se verificar entre 1,8 e 4 graus.
o nível dos oceanos poderá subir de 0,18 a 0,59 metros no fim deste século, em relação ao período 1980-1999.
vagas de calor e fortes precipitações ficarão mais frequentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões mais intensos.
o quarto relatório do giec será oficialmente aprovado em sessão plenária sábado de manhã.
a próxima ronda de negociações no quadro da onu sobre o tema tem lugar no início de dezembro em bali (indonésia), para dar seguimento à primeira fase do protocolo de quioto, que expira em 2012.
diário digital / lusa
16-11-2007 14:46:51
Impacto das alterações climáticas poderá ser «irreversível»
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e os cromos que concluíram isto devem ganhar uns bons milhares, isto já nós sabemos à mais de 10 anos, com certeza que fizeram este relatório, mas não deram alternativas, como sempre, e já agora a conclusão desde relatório tem a coisa mais estúpida que alguma vez ouvi, esses valores de temperatura e a subida do nível do mar são um bocado ridíulos não acham.o giec prevê um aumento da temperatura mundial de cerca de 1,1 a 6,4 graus desde adora até ao ano de 2100, quando comparado com o período 1980-1999, com mais probabilidade de esta subida se verificar entre 1,8 e 4 graus.
o nível dos oceanos poderá subir de 0,18 a 0,59 metros no fim deste século, em relação ao período 1980-1999.
vagas de calor e fortes precipitações ficarão mais frequentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões mais intensos.
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pois
bastava vermos até onde iam as marés, nas praias da nossa costa no mês de agosto, para verem que a maioria ficou sem areal na altura da preia-mar e com ondulação fraca.
em relação á temperatura, o grande problema não é a temperatura média diária em certa altura do ano mas sim a amplitude térmica, que ainda a semana passada diferenças de 12º entre a mínima e a máxima no entanto o valor médio está normal para a época, mas se verificarmos os números há diferença, senão vejamos:
8º-21º=13º amplitude térmica (estamos a falar da ultima sexta-feira)
valores normais para a época seriam 10º-19º=9º, não há dúvida, que as diferenças registadas e as normais para a época do ano são de 2º e 3 º só que uma é para mais e outra para menos.
bastava vermos até onde iam as marés, nas praias da nossa costa no mês de agosto, para verem que a maioria ficou sem areal na altura da preia-mar e com ondulação fraca.
em relação á temperatura, o grande problema não é a temperatura média diária em certa altura do ano mas sim a amplitude térmica, que ainda a semana passada diferenças de 12º entre a mínima e a máxima no entanto o valor médio está normal para a época, mas se verificarmos os números há diferença, senão vejamos:
8º-21º=13º amplitude térmica (estamos a falar da ultima sexta-feira)
valores normais para a época seriam 10º-19º=9º, não há dúvida, que as diferenças registadas e as normais para a época do ano são de 2º e 3 º só que uma é para mais e outra para menos.