Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
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Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
habitação mais cara a partir de julho de 2008
http://dn.sapo.pt/2007/11/12/economia/h ... lho_2.html
ilídia pinto
direitos reservados (imagem)
os portugueses estão sensibilizados para a importância das energias renováveis, sobretudo nas camadas mais jovens, mas o factor custo desta vertente ainda tem um peso muito importante quando chega a altura de escolher uma casa. razão por que 40% dos inquiridos no segundo inquérito do estudo "a casa ideal", promovido pela escola superior de actividades imobiliárias e pela eurosondagem (esai), dizem preferir a energia eléctrica. mas mesmo esses 40% não poderão fugir aos seis a sete mil euros de acréscimo de custo que as habitações novas vão sofrer a partir de julho de 2008, alerta manuel ferreira dos anjos, director da esai, por via da entrada em vigor, de forma universal, da obrigatoriedade dos novos projectos incluírem aquecimento por energia solar.
uma medida já em vigor, desde julho deste ano, para projectos com área bruta de construção superior a mil metros quadrados, que em março de 2008 se alarga aos de dimensão entre mil a 500 metros quadrados e a partir de julho se torna universal para todas as novas habitações. ferreira dos anjos diz-se naturalmente defensor desta medida, por ser "amiga do ambiente e boa do ponto de vista da racionalidade energética", no entanto, "lamenta que não se diga toda a verdade às pessoas, não se explique logo ao público quanto é que isso vai custar".
ferreira dos santos garante que a execução dos projectos, certificação dos mesmos, execução física das obras, que inclui toda a instalação de sistemas de canalização próprias para energia solar ou fotovoltaica, bem como de contadores individuais em cada apartamento, implicam custos da ordem dos "seis a sete mil euros por habitação". um valor que irá, naturalmente, inflacionar o preço final da habitação em portugal e que, ainda por cima, é um valor "por baixo". "as pessoas têm o direito de saber que vão pagar, no mínimo, sete mil euros, e que tanto faz ser um t1, t2 ou t3. se for uma moradia é provável que custe mais. mas menos não vai custar de certeza", adianta. ou seja, sublinha, num apartamento de 70 mil euros, é um acréscimo de 10%.
por outro lado, manuel ferreira dos anjos antecipa dificuldades ao nível da certificação dos projectos. estas são normas definidas ao abrigo dos decretos-leis 78, 79 e 80/2006 e que definem que só técnicos devidamente certificados em projectos de energia poderão assinar projectos e submetê-los a aprovação das câmaras. diz ferreira dos anjos que dos 30 mil técnicos (arquitectos, engenheiros técnicos, civis, mecânicos electrotécnicos e outros) que em portugal assinam projectos só 150 estão, para já, devidamente formados e certificados de acordo com as novas normas da agência de energia. "ou não sabem ou não deram a devida importância à nova legislação que já está em vigor. e a verdade é que mil metros quadrados de área bruta é um prédio de dois andares com quatro apartamentos por andar", diz o director da escola. esta aparente passividade dos técnicos leva a que ferreira dos anjos acredite tratar-se de falta de informação: "provavelmente só se vão aperceber no dia em que chegarem a uma câmara para entregar o projecto e não for aceite por não estarem certificados." |
diário de notícias
12-11-2007
http://dn.sapo.pt/2007/11/12/economia/h ... lho_2.html
ilídia pinto
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os portugueses estão sensibilizados para a importância das energias renováveis, sobretudo nas camadas mais jovens, mas o factor custo desta vertente ainda tem um peso muito importante quando chega a altura de escolher uma casa. razão por que 40% dos inquiridos no segundo inquérito do estudo "a casa ideal", promovido pela escola superior de actividades imobiliárias e pela eurosondagem (esai), dizem preferir a energia eléctrica. mas mesmo esses 40% não poderão fugir aos seis a sete mil euros de acréscimo de custo que as habitações novas vão sofrer a partir de julho de 2008, alerta manuel ferreira dos anjos, director da esai, por via da entrada em vigor, de forma universal, da obrigatoriedade dos novos projectos incluírem aquecimento por energia solar.
uma medida já em vigor, desde julho deste ano, para projectos com área bruta de construção superior a mil metros quadrados, que em março de 2008 se alarga aos de dimensão entre mil a 500 metros quadrados e a partir de julho se torna universal para todas as novas habitações. ferreira dos anjos diz-se naturalmente defensor desta medida, por ser "amiga do ambiente e boa do ponto de vista da racionalidade energética", no entanto, "lamenta que não se diga toda a verdade às pessoas, não se explique logo ao público quanto é que isso vai custar".
ferreira dos santos garante que a execução dos projectos, certificação dos mesmos, execução física das obras, que inclui toda a instalação de sistemas de canalização próprias para energia solar ou fotovoltaica, bem como de contadores individuais em cada apartamento, implicam custos da ordem dos "seis a sete mil euros por habitação". um valor que irá, naturalmente, inflacionar o preço final da habitação em portugal e que, ainda por cima, é um valor "por baixo". "as pessoas têm o direito de saber que vão pagar, no mínimo, sete mil euros, e que tanto faz ser um t1, t2 ou t3. se for uma moradia é provável que custe mais. mas menos não vai custar de certeza", adianta. ou seja, sublinha, num apartamento de 70 mil euros, é um acréscimo de 10%.
por outro lado, manuel ferreira dos anjos antecipa dificuldades ao nível da certificação dos projectos. estas são normas definidas ao abrigo dos decretos-leis 78, 79 e 80/2006 e que definem que só técnicos devidamente certificados em projectos de energia poderão assinar projectos e submetê-los a aprovação das câmaras. diz ferreira dos anjos que dos 30 mil técnicos (arquitectos, engenheiros técnicos, civis, mecânicos electrotécnicos e outros) que em portugal assinam projectos só 150 estão, para já, devidamente formados e certificados de acordo com as novas normas da agência de energia. "ou não sabem ou não deram a devida importância à nova legislação que já está em vigor. e a verdade é que mil metros quadrados de área bruta é um prédio de dois andares com quatro apartamentos por andar", diz o director da escola. esta aparente passividade dos técnicos leva a que ferreira dos anjos acredite tratar-se de falta de informação: "provavelmente só se vão aperceber no dia em que chegarem a uma câmara para entregar o projecto e não for aceite por não estarem certificados." |
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12-11-2007
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
arre, que nunca vi tanta incorrecção numa notícia.
ou o jornalista do dn não percebeu patavina do que lhe disseram ou o director da esai é um completo ignorante!
das duas... uma!
primeiro, desde 3 de julho de 2006 (data em que entrou em vigor o dl 80/2006) que está prevista a obrigatoriedade da montagem dos sistemas solares. não foi em julho de 2007 nem será em 2008. foi em 2006!
segundo, depende de haver uma exposição solar adequada pois a obrigatoriedade não se aplica sempre!
terceiro, o sistema solar depende da tipologia das habitações: um t0 ou um t1 necessitam de 2 metros quadrados de painel, um t2 necessita de 3m2, e assim por diante sendo sempre um metro quadrado por habitante. o volume do depósito também varia com o nº de habitantes garantido, no mínimo, 40l/dia/habitante de água a 60ºc. tal implica, obviamente, custos diferentes, contrariamente à notícia.
quarto, um sistema de kit certificado instalado por um instalador certificado pode custar apenas 3000 euros (ou até menos), sem mais acréscimos na rede de água da habitação;
quinto, onde raio é que só existem 150 técnicos capacitados para assinar projectos? são as respectivas ordens e associações profissionais que reconhecem a capacidade aos seus membros para serem autores de projectos no âmbito dos decretos-lei em questão. não é a adene. as respectivas ordens reconhecem capacidade, dependendo se se trata de rccte ou rsece, aos arquitectos, engenheiros civis, engenheiros mecânicos, engenheiros técnicos civis e engenheiros técnicos mecânicos, pelos menos! e há mais engenharias também autorizadas a elaborar estes projectos (electrotécnica e ambiente).
sexto, os tais 150 técnicos seriam certamente os peritos qualificados no âmbito do sistema de certificação energético (sce). a falta de peritos suficientes, à data da notícia, devia-se exclusivamente ao atraso na formação por parte da adene. bem que as listas de espera para formação eram às centenas ou milhares. chama-se a isto passividade por parte dos técnicos?
sétimo, mais, os técnicos não serão tão incompetentes que não estejam a par das datas de implementação do sce e que só venham a aperceber-se delas quando tentarem entregar os projectos nas câmaras municipais; é muita arrogância da parte desse senhor;
oitavo, o que conta é a área útil e não a bruta. é a área útil multiplicada pelo pé-direito que nos dá o volume de ar a climatizar e a renovar;
nono e último, onde é que existem apartamentos novos por 70 mil euros? nem t0 eu conheço! só sonhando acordado!
sinceramente!
ou o jornalista do dn não percebeu patavina do que lhe disseram ou o director da esai é um completo ignorante!
das duas... uma!
primeiro, desde 3 de julho de 2006 (data em que entrou em vigor o dl 80/2006) que está prevista a obrigatoriedade da montagem dos sistemas solares. não foi em julho de 2007 nem será em 2008. foi em 2006!
segundo, depende de haver uma exposição solar adequada pois a obrigatoriedade não se aplica sempre!
terceiro, o sistema solar depende da tipologia das habitações: um t0 ou um t1 necessitam de 2 metros quadrados de painel, um t2 necessita de 3m2, e assim por diante sendo sempre um metro quadrado por habitante. o volume do depósito também varia com o nº de habitantes garantido, no mínimo, 40l/dia/habitante de água a 60ºc. tal implica, obviamente, custos diferentes, contrariamente à notícia.
quarto, um sistema de kit certificado instalado por um instalador certificado pode custar apenas 3000 euros (ou até menos), sem mais acréscimos na rede de água da habitação;
quinto, onde raio é que só existem 150 técnicos capacitados para assinar projectos? são as respectivas ordens e associações profissionais que reconhecem a capacidade aos seus membros para serem autores de projectos no âmbito dos decretos-lei em questão. não é a adene. as respectivas ordens reconhecem capacidade, dependendo se se trata de rccte ou rsece, aos arquitectos, engenheiros civis, engenheiros mecânicos, engenheiros técnicos civis e engenheiros técnicos mecânicos, pelos menos! e há mais engenharias também autorizadas a elaborar estes projectos (electrotécnica e ambiente).
sexto, os tais 150 técnicos seriam certamente os peritos qualificados no âmbito do sistema de certificação energético (sce). a falta de peritos suficientes, à data da notícia, devia-se exclusivamente ao atraso na formação por parte da adene. bem que as listas de espera para formação eram às centenas ou milhares. chama-se a isto passividade por parte dos técnicos?
sétimo, mais, os técnicos não serão tão incompetentes que não estejam a par das datas de implementação do sce e que só venham a aperceber-se delas quando tentarem entregar os projectos nas câmaras municipais; é muita arrogância da parte desse senhor;
oitavo, o que conta é a área útil e não a bruta. é a área útil multiplicada pelo pé-direito que nos dá o volume de ar a climatizar e a renovar;
nono e último, onde é que existem apartamentos novos por 70 mil euros? nem t0 eu conheço! só sonhando acordado!
sinceramente!
João Nunes
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
jcn.jnunes Escreveu:nono e último, onde é que existem apartamentos novos por 70 mil euros? nem t0 eu conheço! só sonhando acordado!
em peniche andam muito perto disso... há t2 por 80 000 por isso t1 e t0 devem ser menos ainda
então explique-me uma coisa se souber, como é possivel que desde 2006 ainda não se veja paineis aos kilos plos telhados? ha concerteza muitos telhados favoraveis...
Cumprimentos
Nuno Leitão
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
meus amigos nao se enervem.
é obvio que a contra-informação vai aparecer sempre. vão sempre existir aqueles que (por encomenda) vao tentar induzir nas pessoas que as energias renovaveis nao valem a pena.
eu pessoalmente digo. a nao ser que me seja completamente impossivel pagar, eu prefiro renovaveis. a longo prazo os valores dos sistemas vao baixar e tornar-se vulgares. ja a energia necessaria para fazer o mesmo que estes sistemas vai certamente aumentar. neste momento em termos economicos a instalação de um sistema de aqs numa habitaçao de 4 pessoas deve pagar-se aí em 4 ou 5 anos... o que considero muito bom, pois estes sistemas aguentam aí 25 anos. mas a medida que a energia vai ficar mais cara, e os paineis mais baratos, o retorno devera passar a breve trecho aí para 2 anos.
isto ao nivel individual imediato. porque se considerar-mos o que todos juntos puderiamos poupar no ambiente na energia (e consequentemente no carvao e gasoleo que a edp gasta para a produzir) e co2 emitidos para a produzir... meus amigos isso é impagavel.
é obvio que a contra-informação vai aparecer sempre. vão sempre existir aqueles que (por encomenda) vao tentar induzir nas pessoas que as energias renovaveis nao valem a pena.
eu pessoalmente digo. a nao ser que me seja completamente impossivel pagar, eu prefiro renovaveis. a longo prazo os valores dos sistemas vao baixar e tornar-se vulgares. ja a energia necessaria para fazer o mesmo que estes sistemas vai certamente aumentar. neste momento em termos economicos a instalação de um sistema de aqs numa habitaçao de 4 pessoas deve pagar-se aí em 4 ou 5 anos... o que considero muito bom, pois estes sistemas aguentam aí 25 anos. mas a medida que a energia vai ficar mais cara, e os paineis mais baratos, o retorno devera passar a breve trecho aí para 2 anos.
isto ao nivel individual imediato. porque se considerar-mos o que todos juntos puderiamos poupar no ambiente na energia (e consequentemente no carvao e gasoleo que a edp gasta para a produzir) e co2 emitidos para a produzir... meus amigos isso é impagavel.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
isto já não é noticia, o que seria noticia era habitação mais barata
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
não há é projectos novos a entrar nas câmara municipais. o mercado está completamente em baixa, logo não há grande investimento em obras. os prédios prontos que se vêm serão, na sua maioria, processos de obras anteriores, logo ainda não abrangidos. mais 2 ou 3 anos e vê-se alguma coisa. um processo de obras até começar a ser construido demora como o caneco. varia de câmara para câmara, mas como estamos em portugal deve andar por 1 ou mais (quantas vezes bem mais) anos a começar a construir-se! e depois ainda é preciso ficar a obra pronta.oinq Escreveu:jcn.jnunes Escreveu:nono e último, onde é que existem apartamentos novos por 70 mil euros? nem t0 eu conheço! só sonhando acordado!
em peniche andam muito perto disso... há t2 por 80 000 por isso t1 e t0 devem ser menos ainda
então explique-me uma coisa se souber, como é possivel que desde 2006 ainda não se veja paineis aos kilos plos telhados? ha concerteza muitos telhados favoraveis...
o governo só anda a sustentar pançudos com tgv's e aeroportos e sei lá que mais. isso não dá comida!
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
eu posso falar da zona de lisboa, onde moro. 6-7mil € não é nada comparado com o preço de uma casa nova. isso não será problema para quem por aqui pode comprar uma (nova).
acabei de ver uma reportagem na rtp1 acerca da habitação em portugal, e em que até entrevistaram 2 empreiteiros, que diziam que o mercado está mau, não se vende, essencialmente porque não se consegue empréstimos. pois, a 225 k€ o t2 (já depois de 2 baixas de preço; começaram nos 250 k€), quanto é que uma familia tem que ganhar?
admira-me eles na reportagem não fazerem referência ao elevado preço. gostava de vê-los fazer contas aos ordenados que um casal tinha que ganhar para a comprar e depois comparar com a média salarial portuguesa das classes média/baixa.
acabei de ver uma reportagem na rtp1 acerca da habitação em portugal, e em que até entrevistaram 2 empreiteiros, que diziam que o mercado está mau, não se vende, essencialmente porque não se consegue empréstimos. pois, a 225 k€ o t2 (já depois de 2 baixas de preço; começaram nos 250 k€), quanto é que uma familia tem que ganhar?
admira-me eles na reportagem não fazerem referência ao elevado preço. gostava de vê-los fazer contas aos ordenados que um casal tinha que ganhar para a comprar e depois comparar com a média salarial portuguesa das classes média/baixa.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
quando se comentarem posts, verifiquem-se as datas dos mesmos.
a realidade de preços em janeiro deste ano, está muito diferente agora em maio.
eu comentei uma notícia de janeiro, em janeiro. obviamente os preços cairam "estupidamente" até agora.
quanto a não haverem telhados com painéis: simplesmente ninguém fiscaliza o cumprimento da lei. espero que mude a partir de julho.
a realidade de preços em janeiro deste ano, está muito diferente agora em maio.
eu comentei uma notícia de janeiro, em janeiro. obviamente os preços cairam "estupidamente" até agora.
quanto a não haverem telhados com painéis: simplesmente ninguém fiscaliza o cumprimento da lei. espero que mude a partir de julho.
João Nunes
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
espero que não...jcn.jnunes Escreveu:espero que mude a partir de julho.
assim não me obrigam a meter lá uma porcaria qualquer e entretanto posso lá colocar um sistema melhorzito um anitodepois de ter a casa...
Cumprimentos
Nuno Leitão
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
penso que se já tiveres o projecto aprovado não te vão obrigar a instalar... digo eu, com as camara municipais nada é certooinq Escreveu:espero que não...jcn.jnunes Escreveu:espero que mude a partir de julho.
assim não me obrigam a meter lá uma porcaria qualquer e entretanto posso lá colocar um sistema melhorzito um anitodepois de ter a casa...
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
ainda não tenho, entrou a semana passada.
Cumprimentos
Nuno Leitão
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
mete o projecto da especialidade e faz a pré-instalação, pois as câmaras municipais não têm ninguém para fiscalizar e não vão ter tão cedo. por isso deixa o aparelho, para quando tiveres dinheiro e poderes comprar algo a teu gosto.oinq Escreveu:espero que não...jcn.jnunes Escreveu:espero que mude a partir de julho.
assim não me obrigam a meter lá uma porcaria qualquer e entretanto posso lá colocar um sistema melhorzito um anitodepois de ter a casa...
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
as câmara se virem que conseguem ganhar dinheiro com essas fiscalizações (chumbos), atiram-se aí que nem cães. é preciso muito cuidado com esses gajos.tó miguel Escreveu:mete o projecto da especialidade e faz a pré-instalação, pois as câmaras municipais não têm ninguém para fiscalizar e não vão ter tão cedo. por isso deixa o aparelho, para quando tiveres dinheiro e poderes comprar algo a teu gosto.oinq Escreveu:espero que não...jcn.jnunes Escreveu:espero que mude a partir de julho.
assim não me obrigam a meter lá uma porcaria qualquer e entretanto posso lá colocar um sistema melhorzito um anitodepois de ter a casa...
pedes um painel emprestado ou metes lá um vidro a fazer de conta
agora não me apetece ler os decretos, mas provavelmente só os processo entrados depois da data de entrada em vigor da lei estarão abrangidos, logo o teu deve escapar.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
é sem medo e eu sei o que estou a dizer, além disso, a vistoria final é da responsabilidade do técnico.itisix Escreveu:as câmara se virem que conseguem ganhar dinheiro com essas fiscalizações (chumbos), atiram-se aí que nem cães. é preciso muito cuidado com esses gajos.
pedes um painel emprestado ou metes lá um vidro a fazer de conta
agora não me apetece ler os decretos, mas provavelmente só os processo entrados depois da data de entrada em vigor da lei estarão abrangidos, logo o teu deve escapar.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
itisix Escreveu:pedes um painel emprestado ou metes lá um vidro a fazer de conta
nem preciso disso... tenho um painel novo, com mais de 30 anos, nunca foi montado...
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
então tudo bem, vai em frente.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
e até pode não haver vistoria. pode ser concedida a licença de utilização apenas com termo de responsabilidade do técnico.tó miguel Escreveu:é sem medo e eu sei o que estou a dizer, além disso, a vistoria final é da responsabilidade do técnico.itisix Escreveu:as câmara se virem que conseguem ganhar dinheiro com essas fiscalizações (chumbos), atiram-se aí que nem cães. é preciso muito cuidado com esses gajos.
pedes um painel emprestado ou metes lá um vidro a fazer de conta
agora não me apetece ler os decretos, mas provavelmente só os processo entrados depois da data de entrada em vigor da lei estarão abrangidos, logo o teu deve escapar.
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
pessoal,
podem ter preguiça de ler os decretos, mas podem ler as dezenas de posts existentes neste fórum sobre o assunto.
eu já escrevi e expliquei "carradas" de vezes como funciona.
aqui vai mais uma vez:
-desde 3 de julho de 2006 que é obrigatório colocar sistema de aquecimento solar, ou outro renovável, para águas quentes sanitárias se houver exposição na cobertura para tal. a exposição compreende o quadrante se-sw entre duas horas após o nascer do sol e duas horas antes do pôr (seja verão, seja inverno, embora possam haver situações em que verifica numa época e não noutra).
quem irá fiscalizar a instalação (para projectos de arquitetura submetidos a partir de julho de 2008, em moradias), serão os peritos qualificados do rccte (que já estão a certificar os edifícios com área útil superior a 1000m2, desde julho de 2007). não emitem certificado se não houver sistema solar e este for obrigatório, segundo o projecto rccte (o qual terá uma pré-certificação chamada de declaração de conformidade regulamentar).
assim, os peritos pré-certificam os projectos de térmica (rccte), verificando se é obrigatório o sistema solar e obrigando o projectista a prevê-lo se for o caso; na conclusão da obra, só emitem o certificado energético (ce) se os painéis, ou outro sistema de renováveis, lá estiverem montados com tudo a funcionar. as câmaras municipais só emitem a licença de utilização com a apresentação do ce.
quer se goste ou não, é assim que está a lei.
eu estive a fazer a formação de perito qualificado e garanto-vos que não tenho culpa da lei ser assim. por isso, peço que não descarreguem para cima dos peritos pois todos seremos fiscalizados pela adene e serão verificadas, inclusive, as obras para ver se os peritos andam a cumprir a lei ou não.
no entanto a lei não obriga a painéis certificados!
se arranjarem um sistema artesanal que capte calor do sol para aquecer água para banhos e cozinha (que terá que estar integrado na rede de água quente, obviamente), os peritos são obrigados a aceitá-lo. tem é que ter 1m2 de área por habitante convencional (depende da tipologia t0, t1, tx...).
no entanto, sem painéis certificados nem contrato de manutenção de 6 anos (mínimo) nem instalação efetuada por instalador certificado, essa energia não pode ser contabilizada para o certificado energético. só isso! simples, digo eu.
quem submeteu o projecto de arquitetura de uma moradia há duas semanas, não terá que apresentar certificado energético para emissão da licença de utilização. só instalará os painéis se o projecto o obrigar, se quiser cumprir a lei e se a câmara municipal o exigir durante a vistoria. o facto do técnico responsável pela obra emitir um termo de responsabilidade no final da mesma, não invalida uma vistoria. depende da vontade dos serviços municipais. esse técnico pode é ser "lixado" pela ordem profissional se prestar falsas declarações e arrisca-se a ter que semear batatas para viver.
cumps
podem ter preguiça de ler os decretos, mas podem ler as dezenas de posts existentes neste fórum sobre o assunto.
eu já escrevi e expliquei "carradas" de vezes como funciona.
aqui vai mais uma vez:
-desde 3 de julho de 2006 que é obrigatório colocar sistema de aquecimento solar, ou outro renovável, para águas quentes sanitárias se houver exposição na cobertura para tal. a exposição compreende o quadrante se-sw entre duas horas após o nascer do sol e duas horas antes do pôr (seja verão, seja inverno, embora possam haver situações em que verifica numa época e não noutra).
quem irá fiscalizar a instalação (para projectos de arquitetura submetidos a partir de julho de 2008, em moradias), serão os peritos qualificados do rccte (que já estão a certificar os edifícios com área útil superior a 1000m2, desde julho de 2007). não emitem certificado se não houver sistema solar e este for obrigatório, segundo o projecto rccte (o qual terá uma pré-certificação chamada de declaração de conformidade regulamentar).
assim, os peritos pré-certificam os projectos de térmica (rccte), verificando se é obrigatório o sistema solar e obrigando o projectista a prevê-lo se for o caso; na conclusão da obra, só emitem o certificado energético (ce) se os painéis, ou outro sistema de renováveis, lá estiverem montados com tudo a funcionar. as câmaras municipais só emitem a licença de utilização com a apresentação do ce.
quer se goste ou não, é assim que está a lei.
eu estive a fazer a formação de perito qualificado e garanto-vos que não tenho culpa da lei ser assim. por isso, peço que não descarreguem para cima dos peritos pois todos seremos fiscalizados pela adene e serão verificadas, inclusive, as obras para ver se os peritos andam a cumprir a lei ou não.
no entanto a lei não obriga a painéis certificados!
se arranjarem um sistema artesanal que capte calor do sol para aquecer água para banhos e cozinha (que terá que estar integrado na rede de água quente, obviamente), os peritos são obrigados a aceitá-lo. tem é que ter 1m2 de área por habitante convencional (depende da tipologia t0, t1, tx...).
no entanto, sem painéis certificados nem contrato de manutenção de 6 anos (mínimo) nem instalação efetuada por instalador certificado, essa energia não pode ser contabilizada para o certificado energético. só isso! simples, digo eu.
quem submeteu o projecto de arquitetura de uma moradia há duas semanas, não terá que apresentar certificado energético para emissão da licença de utilização. só instalará os painéis se o projecto o obrigar, se quiser cumprir a lei e se a câmara municipal o exigir durante a vistoria. o facto do técnico responsável pela obra emitir um termo de responsabilidade no final da mesma, não invalida uma vistoria. depende da vontade dos serviços municipais. esse técnico pode é ser "lixado" pela ordem profissional se prestar falsas declarações e arrisca-se a ter que semear batatas para viver.
cumps
João Nunes
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
alguns bem que mereciam...jcn.jnunes Escreveu:esse técnico pode é ser "lixado" pela ordem profissional se prestar falsas declarações e arrisca-se a ter que semear batatas para viver.
mas adiante.
eu só não li o decreto porque tenho de ler muitos no trabalho e sinceramente cansa.
quanto aos paineis, uma plataforma de madeira ou outra coisa qq e uma mangueira enrolada aquece e bem a água, logo já será suficiente para estar de acordo com a lei. quando a lei é absurda, temos o direito de a circunscrever
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Re: Habitação mais cara a partir de Julho de 2008
quem é a entidade, que iria penalizar o técnico e com que bases?jcn.jnunes Escreveu: esse técnico pode é ser "lixado" pela ordem profissional se prestar falsas declarações e arrisca-se a ter que semear batatas para viver.
cumps
o técnico, que pede a vistoria é formado em construção civil e não em energia solar, para aquecimento ou fotovoltaica, logo se não houver uma entidade fiscalizadora ou uma empresa, que certifique a instalação a lei é uma treta.
neste caso o melhor fiscal será o comprador, no caso de construção para venda, pois este poderá sempre desmascarar a situação perante as entidades, mas aí depara-se com um problema, que foi o que eu tenho vindo focando, os serviços técnicos das câmaras municipais, não têm técnicos, com competência para analisar o facto.
"ECOnomia também pode ser ECOlogia"
Sócio ANE Nº 16
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