relatório da ocde alerta para riscos de gestão insustentável do ambiente
2008-03-06
se não forem concretizadas novas medidas corre-se o risco de, nas próximas décadas, se «alterar irreversivelmente as bases ambientais para uma prosperidade económica sustentável». esta é uma das conclusões do relatório sobre as perspectivas ambientais da ocde para 2030, lançado ontem, que indica que entre os desafios mais urgentes estão os fenómenos das alterações climáticas, da perda da biodiversidade, da gestão não-sustentável dos recursos hídricos e dos impactes na saúde da poluição e das substâncias químicas perigosas.
por exemplo, sem a existência de novas políticas, em 2030, prevê-se que as emissões globais de gases com efeito de estufa crescerão mais de 37 por cento, aumentando 52 por cento até 2050.
caso não se alterem as políticas actuais, até 2050 poderá registar-se ainda um aumento da temperatura média global entre 1,7 e 2,4 graus, um valor superior aos níveis pré-industriais. esta situação, de acordo com o relatório, conduziria a um aumento das ondas de calor, secas, tempestades e inundações, resultando em graves danos nas infra-estruturas básicas e culturas agrícolas.
além destas situações, um número considerável de espécies animais e vegetais actualmente conhecidas poderão ser extintas, principalmente devido à expansão das infra-estruturas e da agricultura, bem como em resultado das alterações climáticas.
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=6273
Relatório da OCDE alerta para riscos de gestão insustentável
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Relatório da OCDE alerta para riscos de gestão insustentável
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Re: Relatório da OCDE alerta para riscos de gestão insustentável
tó miguel Escreveu:relatório da ocde alerta para riscos de gestão insustentável do ambiente
2008-03-06
se não forem concretizadas novas medidas corre-se o risco de, nas próximas décadas, se «alterar irreversivelmente as bases ambientais para uma prosperidade económica sustentável». esta é uma das conclusões do relatório sobre as perspectivas ambientais da ocde para 2030, lançado ontem, que indica que entre os desafios mais urgentes estão os fenómenos das alterações climáticas, da perda da biodiversidade, da gestão não-sustentável dos recursos hídricos e dos impactes na saúde da poluição e das substâncias químicas perigosas.
por exemplo, sem a existência de novas políticas, em 2030, prevê-se que as emissões globais de gases com efeito de estufa crescerão mais de 37 por cento, aumentando 52 por cento até 2050.
caso não se alterem as políticas actuais, até 2050 poderá registar-se ainda um aumento da temperatura média global entre 1,7 e 2,4 graus, um valor superior aos níveis pré-industriais. esta situação, de acordo com o relatório, conduziria a um aumento das ondas de calor, secas, tempestades e inundações, resultando em graves danos nas infra-estruturas básicas e culturas agrícolas.
além destas situações, um número considerável de espécies animais e vegetais actualmente conhecidas poderão ser extintas, principalmente devido à expansão das infra-estruturas e da agricultura, bem como em resultado das alterações climáticas.
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não basta mudar as políticas, é preciso mudar as mentalidades colectivas.