Terceira Travessia do Tejo: Quercus vai avançar com queixa
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Terceira Travessia do Tejo: Quercus vai avançar com queixa
associação lamenta que governo estimule a entrada de mais veículos em lisboa
terceira travessia do tejo: quercus vai avançar com queixa à comissão europeia
25.02.2009 - 15h58 público
a quercus – associação nacional da conservação da natureza anunciou hoje que vai enviar uma queixa formal ao comissário europeu do ambiente porque, diz, a decisão governamental de autorizar a terceira travessia sobre o tejo – que prevê a componente rodoviária e ferroviária – implica o incumprimento da legislação comunitária. o projecto vai estimular a entrada de mais veículos em lisboa, lamenta a associação em comunicado.
na origem da contestação da quercus está o facto de o governo ter decidido incluir a componente rodoviária no projecto e não clarificar a prioridade dada à ferrovia.
para a quercus, a “abertura simultânea de componente rodoviária e ferroviária é um erro para lisboa e para o país” e nota que vai implicar o incumprimento de legislação na área do ruído, qualidade do ar e objectivos nacionais de redução de emissões de gases com efeito de estufa (gee).
“é incompreensível que o governo, num momento em que já não está a conseguir cumprir as obrigações estipuladas pela legislação comunitária, volte a apostar em soluções que irão agravar os problemas que já existem”, escreve a quercus em comunicado.
além disso, a associação lamenta a adopção de “políticas contraditórias” pelo governo que incentiva a energia solar, para reduzir a dependência energética e as emissões de gee, e assina protocolos com várias autarquias para melhorar a qualidade do ar enquanto aposta também no transporte individual “que tem consequências negativas de magnitude muito superior em termos de emissões e consumo de energia”.
“ao decidir incluir a componente rodoviária o governo demonstra uma total incoerência e falta de visão estratégica, agindo de forma desconcertada em termos de políticas públicas”, considera a quercus.
a inclusão da componente rodoviária vai promover, segundo a quercus, o “mais movimentos pendulares (associado ao abandono das cidades e à criação de dormitórios na periferia da cidade)” e não estimula a “habituação e comportamentos de uso do transporte colectivo”, como o transporte fluvial no barreiro e o comboio.
as medidas ambientais propostas pela declaração de impacto ambiental (dia) “não são solução”. essas medidas - portagens diferenciadas, criação de uma faixa específica para transportes públicos, amigos do ambiente ou veículos com maior ocupação – “devem ser implementadas desde já mas nas vias de acesso já existentes e não devem ser usadas para ‘esverdecer’” o projecto.
a quercus critica também aspectos processuais, nomeadamente o facto de ter sido tomada uma decisão sem que se contemplasse outras alternativas.
in publico
ps: vejam bem este comentario (se nao eh uma boa ideia!!! ):
26.02.2009 - 16h06 - volt, margem certa
e porque nao limitar o transito desta ponte a veiculos ecologicos?
333.333,3 KM a bombar faísca!
Arranjei uma fêmea que não dá à luz mas consome-a
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