Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Muito interessante… é uma curiosidade interessante!
Normalmente uso o modo eco e ela por si decide nunca ultrapassando os 1800w...
Normalmente uso o modo eco e ela por si decide nunca ultrapassando os 1800w...
40595 a bordo de uma Vectrix.
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Re: Máquina de lavar loiça alimentada com água quente
Faz sentido. Assumindo um uso de 8.6L de água, a energia para aquecimento é cerca de 8.6 L * 0.00116 kWh/L°C = 0.01 kWh/°C.
O programa intensivo tipicamente usa água de 65°C a 70°C, o que fica acima da temperatura de 55°C de entrada. Com o pré-aquecimento da água fria de 15°C para 55°C, os 40°C de diferença levam à poupança de 0.40kWh, reduzindo de 1.3kWh para 0.9kWh.
Pode não ser tão directo, em particular no programa ECO, porque a máquina poderá usar água fria ou menos quente (35°C por exemplo). A maior parte do consumo neste caso é a rotação da máquina e secagem (0.6kWh).
Última edição por joaocunharamos em quinta abr 08, 2021 7:53 pm, editado 3 vezes no total.
Cumprimentos,
João Ramos
João Ramos
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Seria interessante ver a diferença para um programa intermédio ou normal, que tipicamente opera nos 50-55°C
Cumprimentos,
João Ramos
João Ramos
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Autor do tópico - Colaborador
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Minha máquina:
Programa ECO
Lavagem a 50°C, Enxag. final a 60°C
Programa Rápido
Lavagem a 65°C, Enxag. final a 70°C
Obrigado pelos cálculos João. Não cheguei a esse nível.
O meu objetivo foi a escolha do programa mais adequado ao aproveitamento FV e do NetMeeting. A opção é a do programa rápido, exceto dias de céu muito nublado. De qualquer forma, enquanto o Covid não se for embora, se é que vai, é o programa rápido ou o intensivo, 70°C.
O objetivo desta partilha foi com essa intenção e o de alertar para a configuração do parâmetro de admissão de água quente, pelo menos para quem tiver máquinas similares (grupo Bosch/Siemens/ Balay. Possivelmente outras marcas).
Esse programa ECO desse manual, com enxaguamento a 35°C, deve originar uma secagem menos eficiente, mesmo que tenha secagem ventilada. Mas dá sempre para abrir a porta e deixar secar ao ar (se não for daquelas que abrem a porta automaticamente no final da lavagem), com maior poupança energética.
Programa ECO
Lavagem a 50°C, Enxag. final a 60°C
Programa Rápido
Lavagem a 65°C, Enxag. final a 70°C
Obrigado pelos cálculos João. Não cheguei a esse nível.
O meu objetivo foi a escolha do programa mais adequado ao aproveitamento FV e do NetMeeting. A opção é a do programa rápido, exceto dias de céu muito nublado. De qualquer forma, enquanto o Covid não se for embora, se é que vai, é o programa rápido ou o intensivo, 70°C.
O objetivo desta partilha foi com essa intenção e o de alertar para a configuração do parâmetro de admissão de água quente, pelo menos para quem tiver máquinas similares (grupo Bosch/Siemens/ Balay. Possivelmente outras marcas).
Esse programa ECO desse manual, com enxaguamento a 35°C, deve originar uma secagem menos eficiente, mesmo que tenha secagem ventilada. Mas dá sempre para abrir a porta e deixar secar ao ar (se não for daquelas que abrem a porta automaticamente no final da lavagem), com maior poupança energética.
Cumprimentos,
Quintas2
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Verdade. É um manual Bosch duma máquina série 4 mas escolhi à sorte.
Obrigado pela partilha.
Cumprimentos,
João Ramos
João Ramos
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Se o motor estiver a funcionar ao mesmo tempo que a água é aquecida, então até 0.1kWh são dos motores e não do aquecimento. Isso bate certo com os teus números, Quintas.
A minha maquina de lavar ROUPA, por outro lado, verifiquei agora que usa 50L !!! de água por lavagem mas só 0.45 kWh de energia. Significa que só cerca de 3-5L são aquecidos e não faz muito sentido usar água quente.
Cumprimentos,
João Ramos
João Ramos
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Autor do tópico - Colaborador
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Sem aquecer a água, a minha consome 30-40W no programa ECO e 50-60W no rápido. Pelo ruído, dá a impressão que os braços de lavagem funcionam alternadamente no Eco, pois lava com menos água. A pressão da água também é maior no rápido.
Quanto à da roupa, tenho bi-térmica, mas é verdade, não justifica.
Quanto à da roupa, tenho bi-térmica, mas é verdade, não justifica.
Cumprimentos,
Quintas2
Quintas2
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Autor do tópico - Colaborador
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Recuperação do Investimento
Estou prestes a ter o meu investimento integralmente recuperado, que deverá ocorrer em meados deste ano.
Considerei cada parafuso comprado. O valor investido vai além do custo dos kits fotovoltaicos. Inclui tudo o que fui comprando ao longo destes anos, com o culminar recente num Shelly 1PM. Mas sou parcimonioso a comprar coisas apenas para satisfazer o meu impulso de ver mais um "bonito".
Não considerei o custo do capital investido. Considerá-lo aponta para um retorno total do investimento mais para o final deste ano. Digamos que equivale ao benefício ambiental do projeto.
PORQUÊ apresentar isto nesta altura?
Continuo a ver posts com consideração de elevadas potências de instalação, para baixas faturas de eletricidade, ambição de elevada potência instalada e sem garantia de consumos das produções.
O meu projeto
Potência instalada: 1500Wp
Início do meu projeto: 6/2015
Valor do investimento: €1,5/Wp, sem mão-de-obra
% de autoconsumo realizada: variável, mas > 95%
Perspetiva de recuperação do investimento à partida: 7 anos
Recuperação efetiva do investimento: 6 anos
Nota de alívio
Os meus microinversores Involar, que me deixaram cheio de dúvidas à partida, já superaram a primeira prova de fogo, que era pagarem-se.
Um raciocínio muito simples e simplista para quem se quer iniciar
(por favor apontem erros ou alguma incoerência encontrada)
Instalar 1000Wp em Lisboa produz de 1500 a 1700 kWh/ano (estrutura livre – pavimento e fixa – sem seguidor), consoante tenha poucas ou nenhumas sombras.
Peguemos no valor intermédio (1600kWh/ano).
Consideremos que conseguimos consumir 90% (perspetiva excelente, otimista em muitos casos, que implica gente em casa a consumir ao longo de todo o dia, numa habitação padrão), logo 1440 kWh.
Consideremos que esses 1440 kWh, sendo consumo em horas de sol, representam 70% do nosso consumo de eletricidade, os restantes 30% serão em período noturno, de início e final de dia, sem produção solar, ou de picos de consumo acima da produção fotovoltaica durante as horas de sol. É também uma perspetiva otimista. A título de exemplo, o meu autoconsumo representa cerca de metade do meu consumo diário médio anual.
Então, se 1440 kWh representam 70%, 100% equivalem a 2057 kWh/ano.
CONCLUSÃO: Temos que ter um consumo anual de eletricidade de +- 2000 kWh/ano e consumir quase tudo durante o dia, para gastar a produção de 1000 Wp de painéis fotovoltaicos. Isto, numa análise simplista e bastante otimista.
Em quanto tempo se recuperaria este investimento?
Preço de kit de 1000Wp com instalação = +- €1200 (€1,2/Wp, incluindo instalação, medidor de energia simples; será superior em muitos casos)
1440 kWh/ano x 0,15€/kwh = €216
Retorno do Investimento em 1200/216 = 5,5 anos, 6 anos, sendo conservador
Na minha ótica, tudo o que implicar gastos muito superiores e começar a atirar o retorno para os 10 anos é arriscado.
Os painéis podem durar 2 a 3 décadas.
Os inversores de cadeia duram tipo 10 anos e são uma parte considerável do investimento, logo comprometem o retorno.
Os microinversores prometem garantias de 20 anos, mas ainda estamos para ver se lá chegarão.
Considerei cada parafuso comprado. O valor investido vai além do custo dos kits fotovoltaicos. Inclui tudo o que fui comprando ao longo destes anos, com o culminar recente num Shelly 1PM. Mas sou parcimonioso a comprar coisas apenas para satisfazer o meu impulso de ver mais um "bonito".
Não considerei o custo do capital investido. Considerá-lo aponta para um retorno total do investimento mais para o final deste ano. Digamos que equivale ao benefício ambiental do projeto.
PORQUÊ apresentar isto nesta altura?
Continuo a ver posts com consideração de elevadas potências de instalação, para baixas faturas de eletricidade, ambição de elevada potência instalada e sem garantia de consumos das produções.
O meu projeto
Potência instalada: 1500Wp
Início do meu projeto: 6/2015
Valor do investimento: €1,5/Wp, sem mão-de-obra
% de autoconsumo realizada: variável, mas > 95%
Perspetiva de recuperação do investimento à partida: 7 anos
Recuperação efetiva do investimento: 6 anos
Nota de alívio
Os meus microinversores Involar, que me deixaram cheio de dúvidas à partida, já superaram a primeira prova de fogo, que era pagarem-se.
Um raciocínio muito simples e simplista para quem se quer iniciar
(por favor apontem erros ou alguma incoerência encontrada)
Instalar 1000Wp em Lisboa produz de 1500 a 1700 kWh/ano (estrutura livre – pavimento e fixa – sem seguidor), consoante tenha poucas ou nenhumas sombras.
Peguemos no valor intermédio (1600kWh/ano).
Consideremos que conseguimos consumir 90% (perspetiva excelente, otimista em muitos casos, que implica gente em casa a consumir ao longo de todo o dia, numa habitação padrão), logo 1440 kWh.
Consideremos que esses 1440 kWh, sendo consumo em horas de sol, representam 70% do nosso consumo de eletricidade, os restantes 30% serão em período noturno, de início e final de dia, sem produção solar, ou de picos de consumo acima da produção fotovoltaica durante as horas de sol. É também uma perspetiva otimista. A título de exemplo, o meu autoconsumo representa cerca de metade do meu consumo diário médio anual.
Então, se 1440 kWh representam 70%, 100% equivalem a 2057 kWh/ano.
CONCLUSÃO: Temos que ter um consumo anual de eletricidade de +- 2000 kWh/ano e consumir quase tudo durante o dia, para gastar a produção de 1000 Wp de painéis fotovoltaicos. Isto, numa análise simplista e bastante otimista.
Em quanto tempo se recuperaria este investimento?
Preço de kit de 1000Wp com instalação = +- €1200 (€1,2/Wp, incluindo instalação, medidor de energia simples; será superior em muitos casos)
1440 kWh/ano x 0,15€/kwh = €216
Retorno do Investimento em 1200/216 = 5,5 anos, 6 anos, sendo conservador
Na minha ótica, tudo o que implicar gastos muito superiores e começar a atirar o retorno para os 10 anos é arriscado.
Os painéis podem durar 2 a 3 décadas.
Os inversores de cadeia duram tipo 10 anos e são uma parte considerável do investimento, logo comprometem o retorno.
Os microinversores prometem garantias de 20 anos, mas ainda estamos para ver se lá chegarão.
Cumprimentos,
Quintas2
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Nada como ouvir a voz da experiência e do saber. Obrigado pela partilha
Eu tenho 1500w instalados desde Março 2019 com um aproveitamento estimado (meu medidor owl intuition PV não me aprece muito fiável) de 94%....acredito numa realidade mais a rondar os 90% dando 10% à rede. Pelos meus calculos vou ficar no ROI em 7,5/8 anos. (tb tenho 3 micro inversores APSystems 500).
Já pensei pôr mais paineis pois meu consumo faz-se essencialmente de inverno (aquecimento)... mas depois desperdiçava grande parte na altura que paineis mais produzem (verão)....para já está em stand-by esse investimento.
Eu tenho 1500w instalados desde Março 2019 com um aproveitamento estimado (meu medidor owl intuition PV não me aprece muito fiável) de 94%....acredito numa realidade mais a rondar os 90% dando 10% à rede. Pelos meus calculos vou ficar no ROI em 7,5/8 anos. (tb tenho 3 micro inversores APSystems 500).
Já pensei pôr mais paineis pois meu consumo faz-se essencialmente de inverno (aquecimento)... mas depois desperdiçava grande parte na altura que paineis mais produzem (verão)....para já está em stand-by esse investimento.
"Freddy Krueger"
PV: 3600w Autoconsumo (Inv. Hib. Huawei Sun2000)
EV: Nissan Leaf 2018 40Kwh+EVSE Intelig. APR
AC: B. Calor Daikin 16kw + Ventiloconvectores
AQS: Vulcano Aquasmart HP270-3 E
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Eu passei exatamente pelo mesmo processo. Na altura, instalei o máximo que a MCP permitia.
Agora, os consumos já estão a descer. Só quando as baterias compensarem, talvez aumente a potência instalada.
Se tens 1500 e exportas 10%, um aumento de potência instalada é capaz de aumentar a exportação de forma superior à relação linear. A menos que consigas aproveitar bem para carregar EVs.
Agora, os consumos já estão a descer. Só quando as baterias compensarem, talvez aumente a potência instalada.
Se tens 1500 e exportas 10%, um aumento de potência instalada é capaz de aumentar a exportação de forma superior à relação linear. A menos que consigas aproveitar bem para carregar EVs.
Cumprimentos,
Quintas2
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Correto. Infelizmente só consigo carregar ao fdsemana.... iria aumentar em muito a doação à EDP.
Únicas formas de eventualmente mudar cenário:
- Vender o que estou a dar, mas o preço é irrisório (se bem que melhor pouco que nada);
- trocar 2º carro da família de ICE para BEV e aí conseguiria carregar diariamente 1 dos carros (usando o outro)... como faço +/-50kms dia.... era o ideal para usar totalidade de paineis...está em estudo mas mulher não gosta de veiculos mais acessíveis em 2ª mão que lhe propus (triplets mitsu/peugeot/citroen)...talvez consiga a convencer com outros carros que comecem a surgir (vw eup?)....
"Freddy Krueger"
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
Boa sorte. Há muitos anos tentei convencer a minha a comprar um GPL e.... nada. Já mudou de carro 3 ou 4 vezes desde então e tudo a gasolina. Neste momento já não faz muita diferença, pois já anda pouco.
Cumprimentos,
Quintas2
Quintas2
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Re: Autoconsumo (500Wp) e Água Quente Sanitária (1000Wp)
A minha mulher conduz o Leaf sem problema.... e também faz pouquissimos kms (5-10kms dia), os 2 bev tinham de "rodar" pelos dois para que cada um deles ficasse em casa dia sim dia não (para fazer os tais 5-10kms e carregar), enquanto o outro faz 50-60kms... acho que chateava-se mais era de andar sempre em carros diferentes

"Freddy Krueger"
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Re: Shelly 1PM para gerir resistência elétrica de termoacumulador
Com o Shelly já a funcionar, estou a testá-lo para gerir a resistência elétrica do termoacumulador, por forma a aproveitar toda a eletricidade produzida, aproveitando o netmetering quarto-horário.
Os tempos on/off da resistência dependem da potência fotovoltaica instalada, da potência da resistência elétrica e dos restantes consumos da casa.
Assim, para uma utilização num dia de céu limpo, considero a programação horária, do género: Criei 3 cenários, para dias de céu com núvens:
Céu muito nublado, resistência On durante 5 min. em cada quarto de hora.
Céu parcialmente nublado, resistência On durante 7 min. em cada quarto de hora.
Céu pouco nublado, resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora.
Para garantir que os cenários funcionam sincronizados com os períodos de 15min. do netmetering, tenho o relógio certo com o relógio do contador de eletricidade e cada cenário deve ser ativado ao início de um qualquer quarto de hora.
Cenário de resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora: Finalmente, para garantir que a resistência não fica ligada após as horas de sol, criei um quarto cenário, que a desliga todos os dias às 19h.
Os tempos on/off da resistência dependem da potência fotovoltaica instalada, da potência da resistência elétrica e dos restantes consumos da casa.
Assim, para uma utilização num dia de céu limpo, considero a programação horária, do género: Criei 3 cenários, para dias de céu com núvens:
Céu muito nublado, resistência On durante 5 min. em cada quarto de hora.
Céu parcialmente nublado, resistência On durante 7 min. em cada quarto de hora.
Céu pouco nublado, resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora.
Para garantir que os cenários funcionam sincronizados com os períodos de 15min. do netmetering, tenho o relógio certo com o relógio do contador de eletricidade e cada cenário deve ser ativado ao início de um qualquer quarto de hora.
Cenário de resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora: Finalmente, para garantir que a resistência não fica ligada após as horas de sol, criei um quarto cenário, que a desliga todos os dias às 19h.
Cumprimentos,
Quintas2
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Re: Shelly 1PM para gerir resistência elétrica de termoacumulador
Olá podes enviar o processo que fizes-te para essa criaçãoQuintas2 Escreveu:Com o Shelly já a funcionar, estou a testá-lo para gerir a resistência elétrica do termoacumulador, por forma a aproveitar toda a eletricidade produzida, aproveitando o netmetering quarto-horário.
Os tempos on/off da resistência dependem da potência fotovoltaica instalada, da potência da resistência elétrica e dos restantes consumos da casa.
Assim, para uma utilização num dia de céu limpo, considero a programação horária, do género: Criei 3 cenários, para dias de céu com núvens:
Céu muito nublado, resistência On durante 5 min. em cada quarto de hora.
Céu parcialmente nublado, resistência On durante 7 min. em cada quarto de hora.
Céu pouco nublado, resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora.
Para garantir que os cenários funcionam sincronizados com os períodos de 15min. do netmetering, tenho o relógio certo com o relógio do contador de eletricidade e cada cenário deve ser ativado ao início de um qualquer quarto de hora.
Cenário de resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora: Finalmente, para garantir que a resistência não fica ligada após as horas de sol, criei um quarto cenário, que a desliga todos os dias às 19h.
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Re: Shelly 1PM para gerir resistência elétrica de termoacumulador
Desculpa, não sei se estou a entender a tua questão.Inotecfil Escreveu: ↑sábado out 02, 2021 12:48 amOlá podes enviar o processo que fizes-te para essa criaçãoQuintas2 Escreveu:Com o Shelly já a funcionar, estou a testá-lo para gerir a resistência elétrica do termoacumulador, por forma a aproveitar toda a eletricidade produzida, aproveitando o netmetering quarto-horário.
Os tempos on/off da resistência dependem da potência fotovoltaica instalada, da potência da resistência elétrica e dos restantes consumos da casa.
Assim, para uma utilização num dia de céu limpo, considero a programação horária, do género:
Programação horária.png
Criei 3 cenários, para dias de céu com núvens:
Céu muito nublado, resistência On durante 5 min. em cada quarto de hora.
Céu parcialmente nublado, resistência On durante 7 min. em cada quarto de hora.
Céu pouco nublado, resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora.
Para garantir que os cenários funcionam sincronizados com os períodos de 15min. do netmetering, tenho o relógio certo com o relógio do contador de eletricidade e cada cenário deve ser ativado ao início de um qualquer quarto de hora.
Cenário de resistência On durante 10 min. em cada quarto de hora:
10min On em cada 15min.png
Finalmente, para garantir que a resistência não fica ligada após as horas de sol, criei um quarto cenário, que a desliga todos os dias às 19h.
Off às 19h.jpg
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A resistência elétrica passa a ser alimentada pelo Shelly.
Pelo Shelly podes ligá-la ou desligá-la, da forma como entenderes, com todas as programações que o Shelly permite.
Exemplo:
Primeiro fiz um perfil de produção dos painéis em dias de céu limpo, de manhã à noite. Fiz isso tipo uma vez por mês, ao longo de um ano, para ver a variabilidade anual. Concluí que a variação não é muito grande, para a mesma hora do dia. A mudança de hora de inverno/verão tem que ser tida em conta.
Os meus consumos de base são 300W.
Se, às 9h15 estou a produzir 500W e só gasto 300W, sobram 200W.
Se a minha resistência for de 1000W, cada 1 minuto com resistência On consome 5min de excedente 200W. Assim, no quarto de hora entre as 9h00 e as 9h15, se a resistência funcionar 3min, consumi todo o excedente desse quarto de hora.
E assim faço para todo o dia
Mudei a resistência elétrica por forma a que, nas horas de pico de produção, a resistência + consumos base consumam toda a produção.
Para dias de céu meio nublado, uso um cenário do Shelly que, nas horas de pico, a resistência não liga todo o quarto de hora, mas apenas metade.
Na verdade, como tenho sempre gente em casa e os consumos estão muito bem escalonados ao longo do dia, não uso ainda muito estes programas do Shelly, mas está já preparado para o fazer. Em dias que não está ninguém em casa, é muito útil.
Cumprimentos,
Quintas2
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