13h40 - partida, depois de uma falsa partida que me obrigou a gastar 4 ou 5 km porque me esqueci duma coisa. Grrr... sem sair de Coimbra e já estava a média estragada, pois tive que subir a Av. Elíseo de Moura e a minha rampa.
O tempo estava de chuva, o trânsito não era nada de especial e lá segui. 1ª tática, manter o voltímetro acima do traço dos 4/4 e se possível em cima da haste do "H". A direito atingia os 50-60km/h e a subir descia para 40km/h. Nas descidas mais acentuadas largava o acelerador e assim foi até à chegada da primeira entrada de Leiria, 5º led quase, quase a apagar. Ah, a temperatura não estava nada de especial, mas também não estava frio, só chuva. Fui de fato completo e com as botas que comprei ontem. Ia que nem um santo, intocável pelas gotas de H2O

Uma coisa interessante que me fez lembrar os tempos da CB500 na estrada foi o cumprimento que um motard me fez quando me ultrapassou. Levantou a mão e fez-me relembrar que a camaradagem continua a existir... e assim deve continuar.
Como cheguei pela nacional e não pela AE (como costumo fazer quando lá vou de carro) tive que descobrir a rotunda correta. Acabei por deambular pelo centro, passei pelo stand da Honda onde estava um mini grupo de fumarentos em concentração, mas não me aproximei deles (deixá-los lá estar mais à sua dependência energética...) Pelas ruas de Leiria alguns olhares, alguns semáforos e lá me orientei e cheguei ao 1º destino - 5 led´s gastos. Nada mau. Para a viagem de regresso já podia abusar mais do acelerador. Enquanto a mota esteve parada para a aplicação do vinil, ficou à carga a competir com um secador que gastava 2000W. Mas deram-se bem e o quadro elétrico não disparou.
Depois do serviço terminado na loja http://www.catodesign.com/ levei a Predator até uma garagem para terminar a carga de regresso. Carregou 3,2kWh, não ficou cheia, mas pouco faltou. Para o regresso foi aplicada a tática nº2, vir por aí acima no mínimo a 60km/h. Para tal o ponteiro já ficava a maior parte das vezes em cima do traço 4/4 e nas retas chegava aos 70km/h.
Quando cheguei às portas de Coimbra optei pelo caminho mais longo para ir para casa e desviei pela variante que vai dar à rotunda do açude. Aí abusei e foi sempre a descer a 80, 90, 100

À chegada, notei o ponteiro com mais tendência para baixar, e para não regressar totalmente para cima do "H" como é habitual. O último led laranja apagou e já cheguei a casa apenas com os 2 últimos led's (os vermelhos). Nova marca de autonomia atingida

P.S. - estreei a minha extensão grande que pesa imenso, mas foi bem útil.
P.S.2 - na loja estive à conversa com uma pessoa que conhecia alguém em Leiria com uma Predator cinzenta (mas não sabia o nome).
P.S.3 - também na mesma conversa foi curioso por a mão no motor e sentir que estava... morno!!! Fantástico. Quase 100km rodados e perigo zero de queimaduras.