luciano kaefer Escreveu:o meu cilindro de acumulação de ar, é regulado para manter dentro dele 100 libras. conforme vou usando ( se não ligar o compressor ), vai diminuindo a força do ar que sai, até que chegue em "zero", ou seja, acabou o ar. no início, nem dá pra perceber, mas o manômetro está lá acusando: 90 libras, 80 libras, 70 e assim por diante. isso deve afetar a força do motor, não ?
considerando que existem perdas, é possível que à partir de um determinado momento, o motor não gire mais por falta de força e não por falta de ar.
josenir, não lhe ocorre de acontecer o mesmo com o seu ? com a caldeira seria diferente, pois a pressão manteria-se constante.
o meu compressor de ar mantém a pressão entre 80 e 120 libras e possui duas saídas de ar, uma direta no reservatório e outra com pressão regulada. como penso em usar a caldeira com aproximadamente 60 libras, estou usando a saída regulada ajusta para 50 libras. logo o motor só funciona com menos do que isso quando eu desligo o compressor e a pressão do reservatório cai abaixo disso. se eu deixar o compressor ligado, o motor do compressor é ligado com 80 libras e mantém a pressão acima das 50 libras na saída regulada. é claro que se eu usar uma pressão maior que 50 libras, o consumo de ar aumenta e o compressor só consegue manter no máximo entre 40 a 50 libras, com o consumo de ar deste motor.
não está aí o problema. aliás eu já estou convencido de que o rendimento deste motor já está no limite. não vai ser possível tirar mais rendimento do que ele está dando. vou fazer mais alguns testes nos próximos dias até o final de semana, quando aprontar a caldeira e já vou partir para o motor de fusca.
já identifiquei alguns gargalos que seguram o rendimento deste motor:
1) o primeiro é a mola da válvula de admissão que é fraca.
2) o segundo é a engrenagem do eixo de comando que recebe a tração do virabrequin para abrir as válvulas: ela é de um material parecido com baquelite e não vai resistir a uma mola com muito peso.
3) as válvulas não possuem guia nem retentor. elas se movimentam por um furo direto no bloco do motor, que é de alumínio, e este furo apresenta muito desgaste. a válvula de admissão balança para os lados. como o ar entra pelas costas da válvula, logo com ela fechada o ar entra para o bloco do motor pelo furo onde deveria ter a guia de válvula e o retentor de válvula. uma vez dentro do bloco do motor, o ar vaza pelo suspiro. se eu fecho o suspiro, consigo economizar esse ar de vaza, mas crio uma pressão dentro do bloco, que causa resistência à descida do pistão. na verdade o motor funciona bem com o suspiro fechado, mas o ar acaba fugindo em parte, quando a válvula de escape abre.
isso não significa que este tipo de motor esteja descartado, de forma alguma. apenas ele vai ser classificado como "motor de baixo rendimento", mas perfeitamente viável na prática. não se esqueçam que quando o combustível realmente tem custo próximo de zero, qualquer mínimo rendimento de venha a fazer trabalho útil pode ser considerado como próximo de 100%. ademais este é um motor importado de procedência duvidosa, que mesmo para a finalidade para a qual foi construído já possui baixo rendimento, pois a camisa é de alumínio e a taxa de compressão é muito baixa. podem ter certeza que um motor similar de frabricação brasileira não possui esses defeitos.
num motor automotivo qualquer, em primeiro lugar não teremos esses problemas. em segundo lugar se existirem serão mais fáceis de serem contornados.
mas se alguém ainda tiver alguma sugestão para ele, eu estou à disposição.