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a partir de 2010, podem deixar de aumentar as emissões de gases responsáveis pelo efeito de estufa em portugal. esta é a conclusão de um dos mais relevantes estudos dos últimos tempos na área climática.
o projecto estratégias de mitigação das alterações climáticas (misp- “mitigation strategies in portugal”, em inglês), que vai ser apresentado esta tarde, na fundação calouste gulbenkian, apresenta cenários de emissões com base em maior ou menor intensidade de esforço de mitigação.
a quercus considera os dados optimistas, porque o que se tem reduzido até agora só tem dependido de factores externos aos governos. “olhando para os últimos meses, constatamos que quase 1% das emissões se deve à redução do consumo de gasóleo e gasolina, por causa do preço da alto do petróleo, uma parte diz respeito aos combustíveis que os portugueses vão compra a espanha. por outro lado, estamos com um clima fora do normal que favorece as energias renováveis, permitindo não consumir tanta energia”, explica francisco ferreira.
de acordo com as estimativas do misp, portugal estará a passar por um pico de emissões, que se prolongará até 2010. mas depois, nos 40 anos seguintes, poderá haver uma redução constante e sustentada das emissões. de 2050 a 2070, o ritmo de diminuição abrandará.
o estudo é apresentado às 17h00 na gulbenkian, em lisboa, no dia em que é assinada em lisboa uma parceria global para o carbono que envolve a união europeia e diversos estados norte-amerricanos e um canadiano
in: rr